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Alergias em animais crescem no período da primavera

Alergia é uma reação exagerada do sistema imunológico a algo (denominado alérgeno) que, na maioria dos indivíduos, é inofensivo. No caso do indivíduo alérgico, o organismo entende que essa substância é uma ameaça e então libera histamina e outras substâncias que acabam produzindo a reação alérgica. Trata-se de uma reação individualizada, portanto, há uma predisposição genética. Muitas substâncias têm potencial alérgico, tais como ácaros, poeira, pólen, proteínas de origem animal, alimentos, produtos químicos, etc. Dependendo do causador e da porta de entrada no organismo, ele pode provocar rinite, conjuntivite, asma, dermatites, sinais de alterações no aparelho digestivos como vômitos e diarreia. Em qualquer época do ano pode ocorrer uma crise alérgica, mas na primavera ocorre, em especial, um aumento nos casos alérgicos desencadeados por pólen de árvores e gramíneas. Toda alteração na fisiologia ou no comportamento do animal desperta a atenção do proprietário atento. Os sinais mais comuns são tosse, espirros, coceiras e irritabilidade. A persistência dos sintomas ou o aparecimento súbito deles devem ser motivos para o tutor procurar pelo atendimento veterinário. A tarefa do profissional é tentar identificar o possível agente causador da alergia e apontar a melhor conduta, bem como orientar o proprietário como agir nas futuras crises.

Chegada de pet exige adaptação da casa

A chegada de um novo pet, filhote ou adulto, exige adaptação da casa. Para que esse ambiente se torne, se fato, um lar para o bichinho de estimação é fundamental atenção à escolha do seu novo território.
O primeiro passo é escolher um ambiente com conforto térmico, longe do vento, sol, chuva e vento em excesso. Depois, observar se está distante do local onde o cão ou gato fará suas necessidades.
Outra etapa envolve a consulta ao médico veterinário, permitindo que o proprietário seja orientado em relação ao calendário vacinal, regularidade da alimentação e cuidados em relação à limpeza, brincadeiras e contato com outros animais.
A consulta também é importante para avaliação da saúde do bichinho, vermifugação e orientações sobre saúde preventiva.
Uma vez em casa, lembre-se que o animal está deixando para trás referências de território, como demarcações, cheiros, espaço e sons. Isso pode fazê-lo se sentir perdido, assustado e, por vezes, irritado. Nesse caso, a palavra de ordem é paciência.
Importante, ainda, indicar claramente os tons de vozes adequados a cada tipo de comando e ação: firmeza no momento de orientar e docilidade ao fazer carinho e brincar. Dessa forma, o animal compreende a liderança do proprietário e estabelece uma relação de confiança.
A regularidade e coerências nas ações e cuidados contribuem para que o novo inquilino animal, seja cão ou gato, não se estresse e, por consequência, adoeça.

Isolamento pode provocar mudança de comportamento

Seu cachorro está dando voltas em torno dele mesmo, mordendo o próprio rabo e, de vez em quando, chora ou rosna aparentemente sem motivo para isso? Atenção, esses podem ser sinais de estresse e ansiedade.
Em período de isolamento social, como o vivido no período da pandemia de Covid-19, ou pela ausência ou doença dos donos, as rotinas da casa podem afetar os hábitos do animal de estimação, como deixar de passear e ser acionado mais vezes, motivando mudança de comportamento.
Para comprovar isso, é importante observar o bichinho de estimação e observar se sua postura ou comportamento estão diferentes do usual. Um dos sinais de estresse é a lambedura excessiva das patas – em alguns casos, provocando até feridas. Outros sinais a serem observados:
- Vocalização;
- Ficar isolado ou escondido;
- Hiperatividade;
- Morde quando recebe carinho;
- Orelhas eretas ou para trás, de forma contínua ou muito frequente.
Importante frisar que esses serão sinais de alerta quando não forem habituais do animal de estimação, ou seja, indicarem uma mudança na maneira como o cão ou gato se comporta no dia a dia.
Caso comprovadas essas mudanças, o dono pode atenuá-las dando mais atenção ao bichinho de estimação, brincando e conversando com ele, fazer massagens e carinho, além de realizar passeios curtos.
De preferência, neste momento de pandemia, os passeios devem ser curtos, em horário e locais pouco movimentados. Ao sair, deve-se evitar o contato com outras pessoas e animais e ao voltar limpar as patas do animal com água e sabonete próprio para uso veterinário.
Em caso de os sintomas persistirem, deve-se procurar um médico veterinário para consultas e orientações. A homeopatia pode auxiliar nesse processo.

Infestações de carrapatos devem ser controladas

Um dos parasitas mais temidos entre os proprietários de cachorros são os carrapatos. Pequenos aracnídeos, eles necessitam de sangue para sobreviver e reproduzir.
Existem duas espécies de carrapatos de cães: o Carrapato-estrela e o Carrapato-marrom. Difundidos mundialmente, podem debilitar severamente os cães, inclusive levando-os à morte, por não desenvolverem imunidade efetiva contra as infestações.
Além de serem vetores (transmissores) das doenças erliquiose, babesiose e febre maculosa nos cães, os carrapatos podem provocar anemia e alergias de pele em virtude da sua picada no ato do parasitismo.
Em razão dos impactos negativos à saúde animal, as infestações de carrapatos devem ser controladas imediatamente sempre que observados a sua presença, tanto no animal quanto no ambiente, e de forma sistemática. Isto porque estima-se que 5% da carga parasitária esteja no animal e os 95% no ambiente.
O controle da infestação deve ser realizado sob orientação do médico veterinário, que irá avaliar o tratamento mais indicado ao animal e ao ambiente, considerando, ainda, se há presença de crianças, idosos, entre outras informações.

Mudanças no clima estão entre causas da otite

As alterações climáticas, características do outono, podem levar os cães e gatos a desenvolverem otite externa, doença caracterizada pela inflamação do pavilhão e dos condutos auditivos externos.
Além da mudança do clima, a otite tem seu aparecimento relacionado a fatores genéticos, como a predisposição racial e a anatomia do conduto auditivo. Isto significa dizer que algumas raças e alguns animais podem ter maior tendência a apresentar o problema que outros.
Fatores ambientais e de manejo inadequado de limpeza dos ouvidos são outras causas da otite, que pode ser uma manifestação de outra doença que esteja acometendo o animal, como alergias, por exemplo.
São indícios de que seu animal possa estar com otite o mau cheiro, coceira, dor e a secreção proveniente das orelhas, podendo afetar um ou os dois ouvidos.
Em razão de existir vários tipos de otites, somente um exame clínico minucioso e a avaliação laboratorial do cerúmen feitos pelo veterinário podem indicar que tipo de otite o animal está apresentando.
Daí a importância de buscar orientações com o médico veterinário em caso de sintomas, evitando a automedicação.

Vacina é medida importante contra doenças infecciosas

Vacinas para cães e gatos, assim como para os seres humanos, são medidas importantes de proteção contra as doenças infecciosas graves ou de difícil cura com os tratamentos existentes. Por essa razão, em muitos casos, a vacinação torna-se a única ou a melhor opção para reduzir as chances de adoecimento do animal.

No caso dos cães, existem as vacinas polivalentes, que oferecem proteção contra a Cinomose, Hepatite Infecciosa, Parvovirose, Coronavirose, Adenovirose, Parainfluenza canina e quatro tipos da Leptospiroses.

Para gatos, há vacinas que os protegem contra até cinco doenças infecciosas: Rinotraqueíte, Calicivirose, Panleucopenia felina, Clamidiose e Leucemia felina.

E, para ambas as espécies, devem receber a vacina contra a Raiva animal, que, além de ser uma zoonose (transmissível dos animais para o homem e vice-versa), é uma doença fatal.

O momento apropriado do início do esquema de vacinação e os respectivos reforços periódicos, a aplicação e o tipo da vacina deverão ser avaliados e realizados exclusivamente por um médico veterinário.

Existem, ainda, para os cães, vacinas contra a Giardíase, Leishmaniose e a Tosse dos Canis, de forma a ampliar a proteção.

Vale lembrar que o risco de contágio de uma doença infecciosa está sempre presente, mas o surgimento ou não da doença será determinado pela imunidade adquirida por meio da vacinação.

Conheça mais sobre a Leishmaniose

A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é uma zoonose (doença que pode ser transmitida do animal para o homem e vice-versa) causada pelo protozoário Leishmania donovani chagasi, e sua transmissão se dá por meio da picada do mosquito palha contaminado com o parasita.

O ser humano e os cães são as espécies mais acometidas por essa doença, que afeta a medula óssea, o baço, o fígado, rins, entre outros órgãos.

Nos cães, os sintomas mais comuns da manifestação da doença são febre, apatia, anemia, emagrecimento, problemas dermatológicos diversos, aumento de tamanho do fígado e baço, crescimento irregular das unhas, lesões oculares, hemorragias, etc.

O animal pode apresentar um ou vários desses sintomas, mas também podem ocorrer de não haver nenhuma manifestação clínica da doença.

O diagnóstico da leishmaniose pode ser feito clinicamente pela suspeita dos sintomas apresentados e posteriormente confirmados por exames laboratoriais.

Em relação ao tratamento, antigamente não havia legalmente uma opção para os cães. No Brasil, apenas fazia-se a prevenção dos animais sadios com coleiras inseticidas e vacinas, e os cães positivos deviam, por lei, serem eutanasiados. Mas hoje já existe tratamento com medicamento específico para cães, cabendo ao médico veterinário avaliar cada caso e decidir sobre sua prescrição.

Conheça as alergias mais comuns entre cães e gatos

Alergia é sempre a reação exagerada do sistema imunológico após exposição a um agente estimulante (que pode ser um alimento, produto químico, fatores climáticos e ambientais, ácaros da poeira doméstica, medicamentos, insetos, entre outros) em indivíduos que tenham predisposição a esse tipo de estímulo.

Os sintomas de uma alergia variam desde uma pequena irritação ou simples coceira até algo mais grave, como a inflamação severa do órgão envolvido, dependendo da intensidade ou repetição à exposição do agente.

Muitas vezes a manifestação alérgica é o gatilho para o início de uma doença, mas também pode ser o fator agravante de uma doença já instalada.

As alergias mais frequentes de cães e gatos são as dermatológicas, que chamam a atenção dos proprietários pela manifestação de coceira. Exemplos dessas alergias são a atopia, a dermatite alérgica de contato e as picadas de insetos provocadas por pulgas e carrapatos.  

Tão frequentes quanto as dermatológicas, as alergias alimentares por conservantes, corantes, temperos e algum tipo de proteínas levam a quadros de vômitos, diarreias, inquietação e, igualmente, a manifestações na pele.

Dentre outras alergias bastante comuns, dependendo do órgão que atinge, encontram-se as otites (ouvidos), conjuntivites (olhos) e as rinites, traqueítes e bronquites (sistema respiratório).

Cães e gatos que vivem dentro de casa podem manifestar alergia aos tecidos de tapetes, sofás e das roupinhas. São frequentes nesse ambiente as doenças alérgicas induzidas por produtos de limpeza e pelo contato maior com a poeira doméstica.

Sempre que houver um ou mais desses sintomas, com repetição, deve-se levar o animal de estimação para uma avaliação veterinária.

O tratamento deve ser instituído o mais breve possível, pois as alergias, de modo geral, afetam a qualidade de vida do pet.

Antirrábica é obrigatória para cachorros e gatos

Agosto é conhecido popularmente como o “mês do cachorro louco”. Esse slogan não se deve à maior incidência da raiva entre animais domésticos, mas à inclusão oficial da campanha anual antirrábica no mês de agosto.

A vacina, no entanto, pode ser aplicada em qualquer período do ano e deve ser estendida às espécies canina e felina. A imunização contra a doença faz parte do calendário anual de vacinação dos animais domésticos.

O cachorro e o gato podem tomá-la a partir dos 3 meses de idade, sendo necessário fazer a aplicação de um reforço anual. Se o proprietário tem condições financeiras, o ideal é que não aguarde o mês de agosto e imunize o filhote contra a raiva na clínica veterinária. Quanto antes o animal for vacinado, menor possibilidade terá de se ser infectado.

A raiva é uma doença provocada pelo vírus Rabdovirus, que pode ser transmitido através da mordida com saliva de um animal infectado. Se o cão ou o gato não estiver vacinado, ele desenvolverá os sintomas da raiva, que são caracterizados pela perda do olfato, agressividade, sensibilidade à luz, ao som e ao ar, salivação excessiva e recusa de líquidos.

A raiva pode se manifestar de duas maneiras: furiosa ou paralítica. A furiosa é aquela que resulta na agressividade do animal. Já a paralítica é uma fase posterior, na qual o cão ou gato pode apresentar paralisia dos membros posteriores.

Para evitar riscos de contaminação, vacine seu animal contra a raiva anualmente.

Conheça os sinais da terceira idade animal

Nos animais domésticos, o avanço da idade tem muita semelhança com a terceira idade dos seres humanos. Os sinais do tempo no seu bichinho de estimação podem ser notados pelo descolorimento dos pelos, principalmente na face e nas extremidades dos membros, desgaste e queda de dentes, lentidão dos movimentos (em relação ao que era antes), aparecimento de verrugas pelo corpo e de outras doenças com incidência maior na velhice, como cardiopatias, câncer e problemas endócrinos.

Nos cães, a senilidade varia conforme o tamanho da raça, sendo os animais de grande porte considerados velhos a partir de 7 anos e os de pequeno e médio portes em torno de 9 anos. Já os felinos domésticos entram na idade senil por volta dos 8 anos.

Para muitos animais, no entanto, a idade chega antes. Isso vale para aquele que teve uma vida literalmente de cão, por ter sido submetido a maus-tratos, exercícios forçados, ou sofrido muitas doenças ao longo da vida. Tudo isso pode resultar em velhice precoce.

Quando o cão ou o gato entra na terceira idade, os donos devem tomar cuidados tão especiais com eles quanto os que adotaram quando eram filhotes, porém, voltados para as características físicas e de comportamento da idade.

Os cães e gatos idosos devem ser levados ao veterinário para avaliações periódicas (no mínimo, uma vez por ano) e receberem vacinação como qualquer indivíduo de outra idade, pois ainda são suscetíveis a doenças contagiosas.

Ao chegar à velhice, não deixe de cuidar de seu animal. Os bichinhos de estimação que passaram uma vida inteira ao lado de seus donos, ajudando-lhes em muitas funções, merecem ser tratados com respeito até o fim de sua vida.

Sem vacina, filhote deve evitar passeios

Sensíveis a doenças, os filhotes somente devem começar a dar suas ‘voltinhas’ quando completarem seu esquema de vacinação. Isso acontece por volta dos quatro meses, quando o pequeno cão ou gato já está imunizado contra as principais doenças infecciosas.

Sem estar completamente protegido, o filhote corre mais riscos de contaminar-se com doenças infecciosas, como a parvovirose. Por isso, evite passear com ele, não deixá-lo em contato com outros animais e andar livremente pela clínica veterinária.

Em dia de consulta, prefira deixá-lo no seu colo ou na mesa de exame clínico. Dessa maneira, as chances de contágio serão reduzidas.

Para cães, o esquema completo de vacinação inicial deve incluir três doses da déctupla (V10), uma dose de antirrábica, duas doses contra giardíase e duas doses contra a tosse dos canis.

No caso dos gatos, devem receber duas doses da tríplice felina e uma dose da antirrábica. Todos os anos, cães e gatos devem ser revacinados com uma dose de cada tipo de vacina.

Cio e gestação exigem cuidados especiais

Como em todos os seres humanos, o início do cio nos animais de estimação não obedece a regras de matemática. As cachorras podem entrar no cio a partir dos 12 meses de vida, quando seus órgãos reprodutivos iniciam seu amadurecimento. A partir disso, os sangramentos voltarão a ocorrer a cada seis meses.

Nos gatos, o início do cio pode se dar aos seis meses de idade, para raças de pelo curto, ou mais tarde nas raças de pelo longo. Diferente das cachorras, as gatas podem apresentar cios sucessivos a cada 15 ou 20 dias, enquanto elas não forem fecundadas.

Tanto em relação aos cachorros quanto em relação aos gatos, o acasalamento deve incluir o planejamento. O cruzamento deve ser orientado pelo médico veterinário e ser feito, preferencialmente, entre animais da mesma raça e de proporções físicas compatíveis. O estado de saúde dos mesmos também deve ser analisado.

O tempo de gestação de cadelas e gatas é de dois meses, mas pode variar de 58 a 63 dias, chegando até 69 dias. Essa variação pode ser resultado de fatores genéticos, do número de fetos em gestação e da estação climática.

Durante esse período, a fêmea deve ser abrigada em ambientes confortáveis e protegidos. A utilização de medicamentos e vacinas deve ser decidida e realizada pelo médico veterinário para evitar alterações no desenvolvimento dos fetos. A alimentação deve ser completa e balanceada para atender as necessidades da gestante e favorecer a formação dos filhotes.

Animais precisam de carinho e atenção

Como todo ser vivo, cães e gatos também precisam receber carinho e atenção. A falta de um gesto carinhoso ou de uma demonstração de afeto pode, não raro, resultar em problemas emocionais e até mesmo físicos.

Há dois tipos de carinho que podem ser feitos em seu animal: o de prazer, feito na parte inferior do pescoço, barriga, coxas e nos flancos; e o de dominância, feito atrás da cabeça, pescoço e dorso. Esta parte, aliás, é alvo de muitas brincadeiras entre filhotes, que buscam sempre segurar o adversário pela parte superior do corpo.

Passear e acarinhar pode ajudar seu animal a compreender a presença dele dentro da hierarquia do grupo e o fazer respeitar a todos de sua família.

No caso dos cães, as brincadeiras e passeios são formas de atender a necessidade de atividades físicas diárias, como correr no parque ou dar algumas voltas pelo quarteirão. A legislação municipal e a boa educação, no entanto, exigem que o animal não ande solto, mas preso a uma coleira.

Dependendo do porte e comportamento do animal, podem ser adotados coleiras, guias e enforcadores. Para os cães pequenos, a opção podem ser os charmosos peitorais, que facilitam a condução do animal, sendo mais seguros e confortáveis.

Entre os gatos, as brincadeiras também devem ser estimuladas diariamente, por meio de bolas com guizos, caixas de papelão (onde eles adoram se esconder), bolinhas de papel e varetas e cordas com penas. Evite deixar objetos pontiagudos e sacolas plásticas por perto, para evitar acidentes. As brincadeiras e o carinho fortalecem a cumplicidade entre o animal e seu proprietário, auxiliando no bem-estar de ambos.

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